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Soeiro quer manter Bolhão como mercado tradicional

Soeiro quer manter Bolhão como mercado tradicional

, candidato do BE à Câmara do Porto, que defendeu a manutenção dos frescos no Bolhão, contrariando a lógica de levar para este tipo de mercado “aquelas cadeias que operam em todo o mundo”.
De acordo com o candidato, o projeto da DRC-N, orçado em 20 milhões de euros e apresentado pela primeira vez em 2010, respeita quer “o traço arquitetónico” quer “a alma do Bolhão, que é um mercado de frescos”. Existem duas características fundamentais que Soeiro entende que precisam de ser preservadas na recuperação e modernização do mercado. “É preciso mantê-lo como mercado de frescos e como equipamento público”, defende o bloquista, que faz questão de se “demarcar” dos “projetos dos dois candidatos de direita” à Câmara do Porto.
As propostas de Luís Filipe Menezes (PSD) e Rui Moreira (independente com o apoio do CDS-PP), continua Soeiro, “retomam, em muitos aspetos, o projeto de Rui Rio, que foi rejeitado pela cidade”. José Soeiro defende que “há programas comunitários de reabilitação urbana que podem ser usados” para reabilitar o Bolhão e recorda que “a Câmara arrecada anualmente 43 milhões de euros em IMI”, que “podem e devem” ser alocados à reabilitação urbana. E depois, acrescenta, “há coisas que podem ser feitas de forma faseada”. “Nem metade dessa verba será necessária para reabilitar o mercado”, sublinha o bloquista.
“Os vereadores que esta candidatura eleger lutarão para que uma das primeiras medidas [do próximo executivo camarário] seja essa”, garante o candidato do BE, que defende, ainda, o “alargamento do número de vendedores e do horário de funcionamento” do mercado e a introdução de bancas de produtos que podem ir “desde a agricultura biológica às de produtos de cooperativas e de hortas biológicas”, passando pelos vinhos. “Não há nenhuma boa razão para não haver no Bolhão uma banca com vinho do Porto”, exemplifica, admitindo que possa fazer sentido criar “um acesso de cargas e descargas subterrâneo”, uma das reivindicações dos vendedores do Bolhão. Em relação ao estacionamento, Soeiro diz que “há vários parques” à volta do mercado e entende que devem ser assinados protocolos com essas estruturas para que quem vai às compras ao Bolhão não tenha de pagar para estacionar.

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