Em declarações à Lusa, o administrador do Grupo Trofa Saúde defendeu que, “de uma forma progressiva, o Estado deve ir alienando parte do seu setor produtivo para um setor privado concorrencial”.
Apesar de a APHP ainda não ter apresentado qualquer proposta ao ministro da Saúde, o responsável considera que, “quando o governo entender, qualquer dos quatro grandes grupos privados portugueses – Mello, Espírito Santo, HPP e Trofa – está preparado para gerir os hospitais públicos, nomeadamente as Unidades de Locais Saúde (ULS)”. O administrador recordou ainda que “a Constituição não diz que tem que ser o Estado a fazer a saúde e a ser o dono dos hospitais”. Assim, Artur Osório defendeu que o Estado deve “dar ao setor privado a gestão desses hospitais, que se tornará muito mais eficiente e muito mais capaz, a bem do doente e do próprio SNS”. “Não quer dizer que se acabe com todo o setor público, mas grande parte do que hoje se faz pelo SNS é possível de ser feito pelo setor privado ou por uma gestão assegurada pelo setor privado”, considerou o médico.
Quarta-feira 3 Julho, 2013
