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Sete consórcios podem apresentar propostas para a expansão da Metro do Porto

Sete consórcios podem apresentar propostas para a expansão da Metro do Porto

Foram escolhidos sete consórcios para, nos próximos 90 dias, apresentar as propostas de empreitadas da nova linha Rosa e do prolongamento da linha Amarela do Metro do Porto. O arranque das obras está previsto para os “próximos meses”.

“Os concursos para a expansão da rede do Metro do Porto estão na reta final. A partir desta terça-feira, os concorrentes passam a dispor de 90 dias para preparar e apresentar as suas propostas” para a execução da Linha Circular (Linha Rosa), entre os Aliados/Praça da Liberdade e a Casa da Música/Boavista, no Porto, e para a extensão da Linha Amarela desde Santo Ovídio a Vila d’Este, em Gaia.

“As obras da Linha Rosa e da Linha Amarela representam um investimento total de 307 milhões de euros, estando previsto o seu arranque nos próximos meses”, revela ainda a Metro do Porto, em comunicado.

“Com a aprovação pelo Conselho de Administração da Metro do Porto, SA. dos relatórios dos júris dos concursos, para a fase de pré-qualificação, os concorrentes vão ser convidados a apresentar propostas para a execução” das linhas, refere a empresa.

Depois de os concorrentes submeterem as propostas, caberá ao júri dos concursos, “segundo os critérios de avaliação – qualidade técnica das propostas e preço – propor a adjudicação das obras”.

Os consórcios pré-qualificados para os dois procedimentos são os seguintes: Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. / Spie Batignolles International / Mota-Engil Railway Engineering, S.A.; SACYR SOMAGUE, S.A. / DST – Domingos da Silva Teixeira, S.A. / SACYR NEOPUL, S.A. / LUCIOS – Lucio da Silva Azevedo & Filhos, S.A.; ACCIONA CONSTRUCCIÓN, S.A. / Casais – Engenharia e Construção, S.A.; Alexandre Barbosa Borges, S.A. / Construcciones y Promociones Balzola SA / Geotunel, S.L. / Azvi SA – Delegación Madrid; Zagope – Construções e Engenharia, S.A. / COMSA Empresa Constructora (Construcciones Miarna / Fergrupo – Construções Técnicas e Ferroviarias, S.A. / COMSA INST Y SIS INDUS SA; Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. / EPOS -Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, SA / Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A.; e Ferrovial Agroman, S.A. / Alberto Couto Alves, S.A..

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A construção da Linha Rosa, entre as estações de S. Bento e da Casa da Música, com um preço base de 175 milhões de euros, tem um prazo de execução de 42 meses. Já o prolongamento da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este deverá ser executado em 34 meses, com o preço base de 95 milhões de euros. O investimento global na expansão do metro do Porto é de 307 milhões de euros, valor que inclui as empreitadas, bem como os encargos relativos a conceção e projeto, expropriações, fiscalização e instalação dos sistemas de sinalização e apoio à exploração.

As empreitadas vão decorrer entre 2020 e 2023 e incluem a construção de seis quilómetros de linha e sete estações. “Os estudos relativos e esta expansão do Metro apontam para um cenário de conquista de mais de 10 milhões de novos clientes anuais, com todos os impactos ambientais positivos que daqui decorrem”, considera a empresa.

Com esta expansão, vai ser possível “reforçar a ligação aos hospitais, unindo os principais polos do Serviço Nacional de Saúde no centro da Área Metropolitana, passando a chegar ao Hospital de Santo António, ao Hospital Santos Silva e ao Centro Materno-Infantil (o Hospital S. João, o Hospital Pedro Hispano e o IPO são já servidos pela rede atual)”.

A Metro do Porto destaca ainda o aumento da cobertura junto de instituições de ensino básico, secundário e superior, “naquele que é, por excelência, o meio de transporte preferido dos jovens e dos estudantes. Entre os destinos das novas linhas estão a Escola Soares dos Reis, em Gaia, e a Escola Gomes Teixeira, no Porto. Mas está também parte do Polo Universitário do Campo Alegre, com as Faculdades de Letras, de Arquitetura e de Ciências a menos de 10 minutos a pé da futura Estação da Galiza, na Linha Rosa”.

O Metro vai ainda “alcançar zonas de elevada densidade populacional”, como é o caso da urbanização de Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia.

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