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Serralves recebe exposição sobre caso de crianças presas em gruta na Tailândia

Serralves recebe exposição sobre caso de crianças presas em gruta na Tailândia

“No History in a room filled with people with funny names 5”. Assim se intitula a exposição, de Korakrit Arunanondchai, artista tailandês que expõe, pela primeira vez, em Portugal e de Alex Gvojic, que inaugurou, na quinta-feira, no Museu de Serralves. 

Focada no “episódio do salvamento de 12 crianças e do seu treinador de futebol, que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018”, a mostra explora “diferentes facetas desse caso”, explicou à Agência Lusa, Alex Gvojic, diretor de fotografia em Nova Iorque especializado no cruzamento interdisciplinar das artes plásticas, moda e música, de acordo com O Sapo. 

Numa nota publicada no seu site, Serralves sublinha que “No history in a room filled with people with funny names 5” envolve o espectador num ambiente noturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. “A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico”. 

A exposição “congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora”. “Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018”, completa. 

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O artista recorre ainda a “acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico” para retratar a exposição, um ponto já característico das obras do autor, onde costuma envolver “amigos e familiares”. 

Uma das presenças que se destaca é a figura de um coelho, animal que abre a exposição e está presente em várias situações dos três vídeos exibidos, a Naga, serpente da mitologia budista, e a artista Boychild, que desenvolve trabalho nas áreas da performance e da dança e que participa também neste trabalho de vídeo do artista tailandês com várias coreografias, revela ainda O Sapo. 

A exposição, inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019, pode ser visitada até ao dia 4 de abril de 2021. 

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