O FC Porto encerrou a participação no Grupo D da Liga dos Campeões com chave de ouro. Os campeões nacionais venceram o Galatasaray por 3-2, na Turquia, e igualaram a melhor classificação de sempre na prova: 16 pontos, tal como aconteceu na temporada 1996/97.
Na época de Sérgio Conceição como jogador, o registo foi de 12 golos marcados e 4 sofridos. Na campanha atual, os dragões contabilizam 15 golos marcados e 6 sofridos.
“Sabíamos da entrada forte do Galatasaray, que ia pressionar muito no início do jogo e que criou duas ou três situações em que podia ter feito golo. Nós, de forma muito inteligente, a sair para o ataque com perigo, conseguimos fazer o primeiro golo e conseguimos fazer o segundo. A acabar o primeiro tempo, o penálti para o Galatasaray veio dar uma vitamina extra à equipa turca. No segundo tempo, penso que a entrada não foi má, conseguimos fazer o 3-1 mas a partir daí penso que queríamos que o jogo acabasse depressa. Faltou um pouco de discernimento e qualidade posicional à equipa, frente a um Galatasaray que apostou tudo para fazer golos. Foi um jogo com uma atitude fantástica”, começou por explicar Sérgio Conceição.
“Não podemos esquecer também que foi o primeiro jogo que o Galatasaray perdeu em casa. Acabámos com chave de ouro esta nossa fase de grupos e parabéns aos jogadores, que foram fantásticos naquilo que eu achava que era essencial neste jogo: a atitude”, acrescentou o técnico dos azuis e brancos.
“Dentro do grande coletivo que temos, houve dois jogadores que atingiram marcas interessantes: o Casillas com as 100 vitórias e o Marega com as cinco jornadas consecutivas a marcar. Quando o coletivo é forte, saem estes dados fantásticos e únicos. Mas a equipa é sempre o mais importante”, revelou.
“Era um jogo bastante equilibrado e demos uma resposta fabulosa. Agora a Liga dos Campeões vai parar e já estamos a pensar no campeonato e num jogo difícil que teremos nos Açores. Temos de ir à procura da 13.ª vitória consecutiva, no sábado.”, rematou Sérgio Conceição.
