“Devemos cumprir as metas do memorando [da troika] sem pôr em causa a coesão social. Há compromissos externos que devemos honrar, mas não podemos rasgar o nosso contrato social, ou seja, os nossos compromissos internos”, pode ler-se na mensagem, publicada no site oficial do Partido Socialista. A promoção do crescimento e a redução da austeridade estão no topo das prioridades de Seguro para os próximos anos. O secretário-geral do PS explicou ainda que pretende liderar o partido “sem pressas” de chegar ao poder, garantindo recusar “os caminhos fáceis do populismo e da demagogia”. Para o líder partidário, há que apostar numa política “pela positiva”, “não prometendo nada” que não seja realizável no Governo. “Refutamos a política da trincheira que nada resolve e afasta os cidadãos da política”, sublinhou o socialista.
No balanço do primeiro ano enquanto secretário-geral do PS, António José Seguro defendeu que o partido soube assumir “os compromissos em defesa dos interesses de Portugal” e “interpretar o contexto nacional e internacional”. “Fomos norteadores da mudança em defesa de políticas promotoras do emprego e do crescimento económico. Há um ano éramos uma voz isolada. Hoje, a defesa da aposta no crescimento e emprego é um objetivo apoiado por muitos, em Portugal e na maioria dos governos europeus”, acrescentou.
