O Sea Life juntou-se à organização “Whale and Dolphin Conservation” para criar uma campanha que visa pressionar o Parlamento Europeu a ilegalizar a passagem de barcos de transporte e comercialização de carne e outros derivados de baleia nos portos da União Europeia. A iniciativa mundial consiste na recolha de um milhão de assinaturas.
“Apesar de na UE já ser ilegal a utilização de carne de baleia, esta campanha coloca a nu as fortes ameaças que ainda existem sobre estes animais, e evidencia que, mesmo no contexto europeu, há ainda muito a fazer”, notou o aquário portuense, em comunicado, recordando que, “atualmente, a maioria das baleias está em risco, como é o caso da baleia azul, uma das espécies mais ameaçada de extinção, e que ainda é possível encontrar nas águas dos Açores”. Na mesma nota de imprensa, o Sea Life Porto lamentou que, apesar de já existir, a nível internacional, uma moratória que expressa a importância de pôr fim a esta prática, “países como o Japão, a Noruega ou a Islândia” continuem “a agredir e a ameaçar seriamente a sobrevivência” das baleias. Segundo refere o equipamento, os caçadores e traficantes de carne de baleia encontraram novos mercados, que vão desde a sua utilização em produtos de cosmética até à transformação em comida para cão, aproveitando, assim, “o facto de o comércio ainda não ser ilegal na UE para aumentar a rentabilidade da sua atividade”. A campanha incluirá uma ação nas redes sociais, apelando ao público que partilhe video “selfies” com a reprodução do “choro das baleias”.
