
Os dois equipamentos, desenhados pelos arquitetos Siza Vieira e Souto de Moura, ficarão ligados por um “serviço de atendimento único”, numa empreitada global estimada em 4,6 milhões de euros. A verba surge no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte, co-financiado pelo ON.2 – O Novo Norte a 85%, sendo que os restantes 15%, cerca de 700.000 euros, serão financiados pela autarquia tirsense.
Durante a cerimónia que marcou o arranque de obras, o presidente da câmara, Joaquim Couto, relembrou que o projeto museológico, iniciado na década de 90, incluía dez simpósios, estando o último marcado para 2015 com a abertura dos museus já requalificados e unidos. “Projetar o município a nível económico, turístico e patrimonial” é o grande objetivo do autarca socialista. Presente na cerimónia, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro de Almeida, procurou “realçar” e “saudar” a “ambição” de Santo Tirso nesta empreitada. “Temos de nos congratular porque os museus internacionais afinal não estão todos em Nova Iorque, nem em Berlim, nem em Paris. Também há museus internacionais em Lisboa, no Porto e em Santo Tirso. Acho que é um salto civilizacional poder haver espaços com vocação internacional em qualquer cidade do nosso país. É este Portugal que temos de ambicionar”, defendeu o governante.