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Santo Tirso cria respostas para lista de espera na área da deficiência

Santo Tirso cria respostas para lista de espera na área da deficiência
A Câmara de Santo Tirso prevê conseguir “dentro de um ano a ano e meio” dar resposta à lista de espera que existe no concelho para acolhimento de pessoas com deficiência.

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Em causa está criação de um novo espaço da Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID), uma instituição fundada em 1998 com o objetivo de responder às necessidades do concelho de Santo Tirso, na área deficiência através de diferentes dimensões como ocupação e inserção socioprofissional.
Atualmente existe um polo na zona poente do concelho de Santo Tirso, mas esta segunda-feira é apresentado o projeto que visa a criação de um segundo polo na zona nascente, mais propriamente através da adaptação do edifício que albergava a junta de freguesia de S. Salvador do Campo que está inativo desde que foi implementada a reorganização administrativa local.
O presidente da câmara, Joaquim Couto, declarou à agência Lusa que espera que o espaço esteja “completamente adaptado dentro de um ano, ano e meio”, uma vez que o projeto será alvo de uma candidatura a fundos comunitários mas, disse o autarca, “tanto a câmara municipal como o Governo têm a intenção de investir nesta área”.
“Não é um edifício de raiz. É a adaptação às regras da Segurança Social. O projeto está pronto e as obras podem ir-se fazendo faseadamente. Daremos resposta a uma lista de espera que a CAID tem por ser uma instituição muito procurada uma vez que é reconhecida a qualidade dos seus serviços”, explicou Joaquim Couto.
Desta forma, o município tirsense dá utilidade a um edifício que está inativo e procura também diminuir à despesa em transportes.
“Santo Tirso passará a ter, para a área da deficiência, uma infraestrutura na zona poente e uma outra na zona nascente. Não posso dizer que resolvemos os problemas todos mas damos um empurrão muito grande às necessidades atualmente existentes”, acrescentou o autarca.
O investimento deverá rondar os 700 mil euros e “um dos sinais positivos é o facto de o projeto já ter o aval da Segurança Social”.
O polo da CAID em S. Salvador do Campo terá um gabinete de apoio médico, psicologia e serviço social, uma sala de fisioterapia, um gabinete médico, uma sala snoezelen, duas salas de atividades, duas oficinas para pintura e olaria, salas administrativas, sala polivalente para convívio e refeições, bar, cozinha e lavandaria.
A CAID também tem uma outra valência, as residências autónomas, que “são estruturas complementares que servem para acolher pessoas adultas, cuja retaguarda familiar é pequena ou não existe”, explicou Joaquim Couto.

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