Pelo contrário. A maioria dos consumidores (48 por cento) deve gastar entre 100 a 300 euros em compras durante o período de promoções e de saldos de verão que têm oficialmente início no próximo dia 15 de julho. Esta é uma das conclusões do estudo levado a cabo pelo IPAM – The Marketing School, que procura analisar o comportamento dos consumidores face às promoções e saldos. Apesar disso, a maioria dos inquiridos (55 por cento) admite que deverá gastar menos do que em igual período do ano anterior. A esmagadora maioria dos inquiridos (89 por cento) confessa que aproveita o período de promoções e saldos para efetuar compras. 86 por cento dos que têm este hábito justificam-no com os preços apelativos. Oito por cento dos inquiridos confessa que não adquire artigos durante o período de saldos e promoções. Destes, quase metade (43 por cento) alegam que não se trata de uma opção, mas antes de uma imposição ditada por razões económicas. A falta de qualidade dos produtos disponíveis é, a par da confusão característica, outra das razões mais apontadas para não comprar durante a época de saldos.
Vestuário no topo das prioridades
Os artigos de vestuário são os mais procurados pelo consumidor nos saldos. Roupa (41 por cento) e sapatos (28 por cento) estão no topo das prioridades de compra, seguidos pelos livros (12 por cento) e perfumes (10 por cento). O estudo demonstra, ainda, que quase metade das compras (47 por cento) efetuadas durante os saldos e as promoções, se destinam a quem as faz. Mais de um quarto dos artigos adquiridos neste período do ano são para os filhos. Este trabalho tem por objetivo determinar a adesão dos consumidores às promoções e saldos, num período em que as famílias portuguesas assistem a uma diminuição do poder de compra.
