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“Salário mínimo nacional é uma vergonha cívica”, defendeu o Provedor da Misericórdia

“Salário mínimo nacional é uma vergonha cívica”, defendeu o Provedor da Misericórdia

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Ao longo do mandato que agora começa, António Tavares pretende abrir o Museu da Misericórdia do Porto”, nas próprias instalações-sede da instituição, na Rua das Flores, e lançar “um programa de reabilitação” do seu imenso património imobiliário na cidade.

O provedor da Misericórdia do Porto, António Tavares, defendeu esta segunda-feira que “o salário mínimo nacional que se pratica em Portugal ainda é uma vergonha cívica”. As declarações foram proferidas no dia em que o responsável tomou posse para um novo mandato de três anos, até 2016. “O código genético do Porto e a atitude dos portuenses evidenciam a necessidade de não podermos continuar a fazer de conta que nada existe à nossa volta, quando são muitos os danos colaterais que esta crise provoca”, afirmou.
De acordo com o provedor, reeleito em novembro de 2013, o programa para o triénio “assenta num desígnio de confiança no futuro e na concretização de um modelo de sustentabilidade da Misericórdia do Porto, que permita à instituição ser parte da solução e não do problema” no que diz respeito às questões sociais. António Tavares referiu ainda que, apesar de o Parlamento já ter aprovado a Lei de Bases da Economia Social, falta a sua regulamentação, desafiando a autarquia portuense e o Governo a dinamizarem “um programa-piloto no país, tendo a cidade do Porto como pano de fundo, com a criação de um observatório social”. Congregar meios humanos e financeiros para ajudar as pessoas” será a principal meta do projeto.
Do programa de António Tavares para este mandato fazem parte a “abertura do Museu da Misericórdia do Porto”, nas próprias instalações-sede da instituição, na Rua das Flores, em pleno centro histórico, e o lançamento de “um programa de reabilitação” do seu imenso património imobiliário na cidade.
Além disso, o responsável anunciou que a Misericórdia decidiu homenagear o seu antigo vice-provedor e médico Albino Aroso, recentemente falecido, criando “um novo prémio de apoio à investigação na área das Ciências da Vida”. O referido galardão será anual, tendo o valor de 10 mil euros.

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