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Saiba a origem histórica da Black Friday

Saiba a origem histórica da Black Friday

A Black Friday é um fenómeno de compras conhecido em todo o mundo, que tem as suas raízes profundamente entrelaçadas com a história do comércio nos Estados Unidos. Esta tradição, que se tornou um evento anual aguardado por consumidores ávidos por descontos, teve um percurso interessante ao longo das décadas.

O termo “Black Friday” originou-se de forma mais evidente na cidade americana de Filadélfia, nos anos 1960. Começou-se a empregar a referida designação, quando, no dia após a Ação de Graças, se cumpria o tradicional jogo de futebol americano entre o Exército e a Marinha. Por isso mesmo, a cidade enchia-se de pessoas, o que resultava, não raras vezes, em acidentes, confusão e até mesmo roubos (via Visão).

Ainda assim, há quem diga que as primeiras referências a esse dia datam do século XIX, quando os comerciantes americanos usavam o termo para descrever uma crise financeira que ocorria após a venda de escravos. A associação da expressão à sexta-feira após o Dia de Ação de Graças começou a surgir no início do século XX.

Inicialmente, a conotação negativa associada ao termo “Black Friday” era devida à congestão do tráfego e à confusão nas lojas devido às vendas intensas. Os vendedores, por outro lado, procuraram mudar essa perceção e transformar as contas vermelhas dos livros contábeis (indicando prejuízo) em negras (indicando lucro). Assim, a Black Friday tornou-se sinónimo de grandes descontos e uma oportunidade para os comerciantes limparem os seus stocks, antes das festas de fim de ano.

Ao longo dos anos, a Black Friday expandiu-se de uma tradição regional para uma experiência de compras nacional. O fenómeno foi impulsionado pela extensão do feriado do Dia de Ação de Graças, que ofereceu aos consumidores um fim de semana prolongado para fazer compras. Os comerciantes perceberam que poderiam atrair multidões, ao oferecer promoções irresistíveis.

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Com a chegada da era digital, que fez com que começássemos a viver numa espécie de aldeia global, as tradições de uns e de outros começaram-se a confundir, devido à ausência de fronteiras, que fazem com que estejamos todos perto uns dos outros, ainda que longe. Por esse motivo, a Black Friday transcendeu as fronteiras físicas das lojas e é uma tradição celebrada em todo o mundo. 

A ascensão do comércio eletrónico permitiu que os consumidores participassem nas promoções sem sair de casa, e as vendas online tornaram-se uma parte significativa do evento. O surgimento da Cyber Monday, o primeiro dia útil após o fim de semana de Ação de Graças, consolidou ainda mais a transição para o ambiente virtual.

Em teoria, é uma data boa para o consumidor, na medida em que, em vez de pagar o normal por um determinado serviço, paga bastante menos. Ainda assim, embora a Black Friday seja amplamente celebrada, não está isenta de críticas. As imagens de multidões aglomeradas e relatos de comportamento agressivo em lojas físicas tornaram-se parte integrante das narrativas anuais. Além disso, críticos apontam para o aspeto consumista excessivo e a pressão sobre os trabalhadores que muitas vezes precisam de trabalhar horas extras durante esse período movimentado.

Posto isto, não será muito difícil concluir que a Black Friday, que teve as suas origens em Filadélfia, uma cidade americana, veio para ficar. Ainda que a azáfama em centros comerciais seja por demais evidente, nesta altura específica do ano, muitas pessoas aproveitam para se abastecer de todo o tipo de artigos, que, em condições normais, não comprariam num outro período qualquer.

Foto: Borko Manigoda / Pexels

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