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Rui Rio: “Reabilitação urbana não ficou a meio”

Rui Rio: “Reabilitação urbana não ficou a meio”

“A ideia de que ter as finanças em ordem é mau porque paralisa a cidade é quase anti-patriótica”, ironizou o ainda presidente da Câmara do Porto, em entrevista ao “Jornal da Noite”, da SIC.

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“Com o país neste estado, querer continuar a bater com a cabeça na parede revela um problema de inteligência”, explicou, na segunda-feira, o autarca que, ao fim de 12 anos, vai deixar a presidência da Câmara do Porto para o independente Rui Moreira, eleito no domingo com 39,25% dos votos. “Mal cheguei, procurei pôr as contas em ordem”, insistiu, recusando a ideia de que a reabilitação urbana da cidade – em que distingue o edificado no centro histórico/baixa e os bairros municipais – ficou a meio. A reabilitação urbana da baixa “ficou incompleta, porque era impossível fazer tudo”, explicou, salientando que “a dos bairros sociais foi executada só no exterior por opção”, tendo sido “dados apoios para a reabilitação interna”. Questionado sobre o que não fez e gostaria de ter feito no Porto, Rio mencionou a recuperação do Mercado do Bolhão e a transformação do Palácio de Cristal. “O volume de investimento era muito grande”, justificou. O autarca avaliou os três mandatos à frente da Câmara do Porto e também comentou o estado da nação. O governo de Pedro Passos Coelho merece o seu «chumbo até ao mês de julho», altura que ficou marcada pela saída do Governo do ministro das Finanças Vítor Gaspar e pela ameaça de Paulo Portas de bater com a porta. “Este Governo herdou uma situação particularmente difícil. Era impossível que algum português estivesse satisfeito, porque as medidas seguidas provocam desconforto emocional”, afirmou, admitindo que “qualquer pessoa que estivesse no Governo e tivesse encontrado o país neste estado, teria de tomar medidas pesadas e difíceis”, embora “fosse possível fazer bastante diferente e bastante melhor do que foi feito, sobretudo analisando o desempenho governamental até ao mês de julho”. “Houve muitas trapalhadas, muita falta de preparação e o Governo cometeu muitos, muitos erros”.

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