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Rui Rio defende ajustes ao memorando da ‘troika’

Rui Rio exortou o executivo liderado por Pedro Passos Coelho a, “naquilo que entender como primeira oportunidade, fazer ajustamentos ao nível do crescimento económico, cortar as medidas que eventualmente possam prejudicar mais o crescimento e arranjar medidas que possam acelerar mais o crescimento”.
Para o autarca social-democrata, “uma dessas medidas pode ser efetivamente jogar no eixo do tempo com o momento em que cada uma das coisas se pode fazer”.
No atual cenário económico, Rui Rio defendeu que “uma das tarefas do poder político é exigir que todos os setores ajam de forma patriótica e de forma responsável” e um desses setores é o da banca.
Para o autarca, “é inadmissível” que existam “empresas que podem exportar e, por falta de financiamento bancário para a compra das matérias primas, perdem a exportação, que é aquilo que o país mais precisa neste momento para equilibrar as suas contas externas e para gerar emprego” e que “a banca diga que não tem meios para apoiar essas empresas porque acha que o risco pode ser elevado”.
Para Rui Rio, o Governo tem de “ser forte com os fortes” e ter sempre presente a “justiça e coerência”, porque “as pessoas têm tido um comportamento exemplar”, mas não tem dúvidas de que “o que mais desgasta, neste momento a governação é, por exemplo, haver cortes de salários pesadíssimos, designadamente na Função Pública, e ao mesmo tempo haver notícias que dão conta que muitos setores continuam a ter salários elevadíssimos e que nalguns casos há exceções”. “As pessoas não compreendem e eu também”, acrescentou.

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