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Rui Rio critica quem acha que Porto devia “fazer mais dívida”

Rui Rio critica quem acha que Porto devia “fazer mais dívida”

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“Espero que se aprenda com a situação em que o país se encontra para não repetir erros que agora só repetiremos por estupidez, porque está à vista de todos e só quem não quer ver não vê o óbvio”, sublinhou Rui Rio, criticando aqueles que consideram que a cidade devia “fazer mais dívida e ter mais ambição”.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, criticou esta quarta-feira aqueles que consideram que a cidade devia “fazer mais dívida e ter mais ambição”, alertando que os erros que levaram à crise do país só se repetirão “por estupidez”. “É com tristeza que li alguém que diz que dá umas aulas na Faculdade de Economia do Porto dizer que o Porto está parado, que temos de fazer mais dívida e ter mais ambição. Eu nem digo para onde isto irá se for essa ambição toda. Espero que se aprenda com a situação em que o país se encontra para não repetir erros que agora só repetiremos por estupidez, porque está à vista de todos e só quem não quer ver não vê o óbvio”, sublinhou o social-democrata. Apesar de não ter referido objetivamente o destinatário da mensagem, o conteúdo das afirmações de Rio foi em tudo semelhante ao do comunicado em que o seu vice-presidente reagiu à apresentação da política financeira do candidato do PSD à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes.
De recordar que Ricardo Valente, número 5 de lista de Menezes, referiu, a 4 deste mês, que “o Porto não pode continuar a ser a cidade das contas certas com base em nada feito”, defendendo uma “política económica e financeira sustentável mas que não torne a cidade podre com os cofres cheios”. Em reação a estas declarações, Vladimiro Feliz, vice-presidente da autarquia portuense mencionou não poder “deixar que os cidadãos do Porto sejam tratados como mentecaptos, imbecis ou simples analfabetos políticos”, vincando que “hão de reconhecer que não são quaisquer vendedores de promessas que os enganam”.
As afirmações de Rui Rio foram proferidas à margem da assinatura do protocolo de cedência de um espaço de 526 metros quadrados da Praça de Lisboa, na Baixa, à FAP (Federação Académica do Porto) para a instalação do seu “Pólo Zero”, destinado à promoção de atividades de apoio aos estudantes, ao empreendedorismo e à inovação.

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