O compromisso foi revelado após a reunião camarária, durante a qual o presidente da Associação de Comerciantes do Mercado, Alcino Sousa, apelou, em lágrimas, à urgência de uma intervenção no espaço portuense. Um vereador do Partido Socialista defendeu também que é necessário “realinhar o projeto em função do dinheiro disponível”. Em resposta, Rui Rio sublinhou que o projeto elaborado já era “minimalista”. “Não sei em que medida será viável retirar o parque de estacionamento e a zona de cargas e descargas. Mas posso e devo colocar a questão ao Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico do Estado (Igespar)”, assegurou o autarca.
A propósito do apelo de Alcino Sousa, Rio tinha afirmado que o projeto de 20 milhões de euros só poderia avançar se “o Quadro de Referência Estratégico Nacional comparticipasse 80 ou 90 por cento da obra”.
