
O presidente do município considerou que “apesar da mudança de mentalidades”, a arte de rua ainda continua por uma grande parte a ser considerada vandalismo. No entanto, Rui Moreira pensa que “a política de um município que preza a cultura não pode ignorar essa realidade”.
“No Porto, desde as antigas cabines de telefone às caixas exteriores de eletricidade, às paredes de um parque de estacionamento municipal, há muitas telas disponíveis para a livre e efémera expressão”, explicou o autarca.
Rui Moreira deu o exemplo de artistas como Vhils e Hazul que mostram a verdadeira street art. “É verdade que, em muitos casos, os tags e também os graffiti têm um impacto nocivo. Mas são um reflexo dos conflitos urbanos e constituem-se, nos últimos anos, como o berço de um renascimento cultural que deixou de ser proscrito e clandestino para ser apreciado”, considerou o líder independente.