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Rui Moreira assinalou 100 dias de mandato com jantar

Rui Moreira assinalou 100 dias de mandato com jantar

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“Não há ninguém que nos mande calar”, salientou o presidente da Câmara do Porto num longo discurso em que resumiu as principais medidas da sua governação.

Rui Moreira jantou, na quinta-feira, com cerca de 250 apoiantes, num encontro que serviu para assinalar os 100 dias do seu mandato como presidente da autarquia. Acompanhado pelos vereadores e colaboradores mais próximos, o autarca independente, que tomou posse a 22 de outubro de 2013, pôde assim confraternizar com muitas das pessoas que o acompanharam na sua campanha eleitoral. A lotação foi esgotada em 24 horas de marcações, e os apoiantes ouviram-no fazer um resumo do que foram os pouco mais de três meses de mandato.
“Como repararam, não aceitámos nenhum dos convites que a comunicação social nos fez para fazermos esse primeiro balanço. Não aceitámos, porque entendemos que é aos nossos apoiantes de primeira hora que devemos dar, em primeiro lugar, todas as explicações”, justificou Rui Moreira a abrir o seu discurso, tendo, logo de seguida, lembrado que está a cumprir o progama e que o vai continuar a fazer. “Nestes primeiros dias, a maior tarefa foi a de “criar as condições políticas, financeiras e humanas” para tornar possível tal objetivo.
O autarca explicou, ainda, que as condições políticas passaram, desde logo, por garantir uma “maioria estável no executivo, na Assembleia Municipal e nas freguesias” tendo encontrado em Manuel Pizarro o “parceiro ideal”. Rui Moreira deixou, também, um elogio ao seu antecessor, pelas condições financeiras em que deixou a Câmara Municipal do Porto. “A estabilidade financeira que encontrámos é um achado autárquico que devemos a Rui Rio” referiu, salientando, no entanto, que isto “não torna o exercício orçamental fácil nem aconselha a negligência”. “Prometemos, em campanha, que a cidade teria contas à moda do Porto. E estamos a cumprir essa marca d’água da nossa candidatura”, referindo-se, de seguida, à responsabilidade que assume como autarca. “Quando sairmos, teremos que deixar as contas no mesmo bom estado”, garantiu, salientando que foi esse cuidado que tiveram ao aprovar o primeiro orçamento, do qual realçou os condicionalismos com que foi elaborado – o “pouco tempo” de que dispôs o seu executivo e a incógnita do próximo QREN. “Mesmo assim, em nenhuma linha do nosso orçamento perdemos de vista as prioridades que enunciámos: Coesão Social, Economia e Emprego e Cultura”.
Rui Moreira lembrou e detalhou, depois, 25 das medidas e ações que desenvolveu desde que tomou posse, “uma a cada quatro dias”, lembrando que, além dessas duas dezenas e meia de que quis falar aos seus apoiantes, “muitas mais tiveram lugar”. “Muito foi feito nestes 100 dias, sempre em cumprimento do nosso programa”, garantiu.
A primeira das medidas que recordou no seu discurso foi a defesa, com sucesso, da permanência em Azevedo, Campanhã, de um Centro de Saúde que a ARS tinha encerrado, reafirmando a sua especial atenção àquela freguesia. A fechar o rol, Rui Moreira lembrou a sua luta pela justa repartição dos fundos comunitários. “Quando muitos outros hesitaram, manobraram ou simplesmente se calaram, o Porto falou alto sobre a questão dos Fundos Comunitários. Não há ninguém que nos possa mandar calar”.
Pelo meio, Rui Moreira recordou medidas como a programação da Galeria Municipal, abertura do edifício da Câmara à cidade; o processo que levará, em breve, à demolição das antigas fábricas abandonadas em Massarelos, constituição da Frente Atlântica do Porto, juntamente com os concelhos de Matosinhos e Gaia, criação do Fundo de Emergência Social, processo de transferência de competências para as freguesias, colaboração com o Ministério da Administração Interna para encontrar um edifício para a Esquadra de Cedofeita e o acordo com os sindicatos para o regresso às 35 horas de trabalho semanais na Câmara do Porto, notícia que ali deu em primeira mão.
Esta foi a segunda vez que Rui Moreira se encontrou com os seus apoiantes desde que tomou posse, prometendo fazê-lo pelo menos três vezes por ano.

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