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Rui Moreira admite demolir outros focos de droga

O presidente da Câmara do Porto admite repetir outras demolições em locais de tráfico e consumo de droga, garantindo que está “atento” às instalações da antiga fábrica de lanifícios de Lordelo.

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“Estamos atentos também a esse ponto, mas preferimos fazer do que anunciar”, afirmou Rui Moreira, na reunião pública do executivo, respondendo diretamente à questão do vereador da CDU sobre a possibilidade de intervenção nos “restos da antiga fábrica de lanifícios”. O autarca destacou que a ação de demolição da fábrica de sabão, realizada na segunda-feira em Lordelo do Ouro “não foi uma operação ‘bulldozer’”, já que começou “três semanas antes, com intervenção social”.
O comentário surgiu depois de o comunista Pedro Carvalho ter chamado a atenção para a necessidade de “intervenção a nível social”, junto de sem-abrigo ou toxicodependentes que ocupem estes locais. Também o vereador da Habitação, Manuel Pizarro (PS), salientou a necessidade de existir um apoio social neste tipo de casos, referiu-se em concreto ao Bairro do Aleixo, onde já foram demolidas duas torres. O vereador revelou que a Câmara vai “continuar com o processo”, mas com outros “cuidados, para não espalhar o problema noutros locais da cidade”, uma situação que Rui Moreira disse “não temer”.
A autarquia estima que “cerca de 400 pessoas” frequentassem “diariamente” estes edifícios, abandonados há várias décadas, para comportamentos ligados à prostituição, tráfico e consumo de droga, onde viviam, pelo menos, 15 pessoas, cinco das quais aceitaram ajuda da Segurança Social. A Câmara prevê que a demolição deste edifício, situado junto ao Bairro Municipal Dr. Nuno Pinheiro Torres, fique concluída até sexta-feira.

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