Desde a tarde de quinta-feira que já é possível circular de transporte público nas ruas da Formosa e de Alexandre Braga. Estas estavam encerradas ao trânsito há praticamente um ano e meio, devido às obras do Mercado do Bolhão, que deverão estar concluídas no segundo semestre do ano.
“O troço da Rua Formosa compreendido entre a Rua de Sá da Bandeira e a Rua de Santa Catarina fica reaberto à circulação de transporte público, a cargas e descargas, acesso a garagens e a motociclos”, informou a Câmara Municipal do Porto, adiantando que também a Rua de Alexandre Braga “readquire o salvo-conduto para o acesso de transporte público”.
O trânsito nesta artéria, recorde-se, estava cortado na sequência das obras para o túnel que “desembocará no miolo do Mercado do Bolhão, uma das grandes novidades do projeto de requalificação do equipamento municipal” e que permitirá que “as cargas e descargas sejam feitas no seu interior, em condições de higiene e segurança de excelência, e sem comprometer o trânsito nas imediações”, esclarece o município.
As duas artérias ficam, então, reservadas ao transporte público, cargas e descargas, acesso a garagens e à circulação de motociclos. O objetivo é “contribuírem para a redução dos tempos de viagem nas saídas do centro do Porto, adotando os princípios subjacentes a um Corredor de Autocarros de Alta Qualidade (CAAQ)”.
O acesso em automóvel individual, desde a Rua de Sá da Bandeira até ao Campo 24 de Agosto, continuará a ser feito via Rua de Fernandes Tomás.
Além da reabertura da circulação ao transporte público, o dia de quinta-feira, 18 de março, ficou também marcado pela colocação de uma nova tela gigante, que envolve o quarteirão do mercado, e homenageia os comerciantes.
Para a autarquia, foi um dia “com duplo significado para a emblemática obra do Bolhão”, que, com esta mensagem, pretende recordar “que o regresso à casa-mãe dos comerciantes históricos está mais próximo”.
Na tela, estão visíveis os rostos e nomes familiares da marca do Bolhão. Faltam os novos comerciantes, que irão ocuparão os 60 lugares vagos disponíveis nas lojas interiores e exteriores do Mercado.
Foto: Filipa Brito | CM Porto
