A notícia foi avançada pelo presidente da autarquia, Rui Rio, durante a reunião camarária de ontem, na qual foi aprovada por unanimidade a criação de uma nova unidade orgânica, designada Gabinete de Teatros.
A proposta apresentada pelo autarca referia apenas a necessidade da criação de uma entidade que ficasse responsável pela gestão do património e dos recursos humanos do Teatro do Campo Alegre. “Internalizar as atividades desenvolvidas pela FCD, mantendo e reforçando as respetivas capacidades técnicas e aglutinando a estrutura de recursos imprescindíveis para a promoção das referidas atividades” é, de acordo com o documento, a estratégia da autarquia.
De salientar que, após a polémica extinção da Culturporto, encarregue da gestão do Rivoli entre 1997 e 2007, Rui Rio tem tentado colocar o teatro nas mãos de um parceiro privado. A intenção é, agora, a de voltar a haver uma entidade municipal a gerir o equipamento cultural. Para gerir o Gabinete de Teatros, a autarquia vai contratar um titular “de cargos dirigentes de terceiro grau”, cujo “estatuto remuneratório” corresponde a cerca de 2 mil euros.
