PUB
Santander Saúde

Rio diz que sem a sua “vontade férrea” não havia Circuito da Boavista

Rio diz que sem a sua “vontade férrea” não havia Circuito da Boavista

“Se eu não quisesse e não tivesse posto lá todo o meu empenho, como é que havia Circuito da Boavista? Ou tenho vontade férrea para fazer isto ou não se fazia”, garantiu esta terça-feira, em tribunal, onde esteve como testemunha no arranque do julgamento em que a empresa municipal Porto Lazer pede 381 mil euros à privada Talento, organizadora do primeiro e segundo circuitos (em 2005 e 2007). De acordo com o responsável, o esforço envolveu ainda as negociações com o Governo para obter dois milhões de euros para as corridas de 2007.
Questionado pelo advogado da Talento e pela juíza das Varas Cíveis do Porto, Rui Rio referiu também que “todos os patrocínios que Fernando Santos [responsável da empresa Talento] angariou [como patrocínio ou mecenato] foram contabilizados” e que, como a empresa apresentou um défice de “300 a 400 mil euros” no orçamento de 2007 e o contrato não foi cumprido, a câmara rescindiu. Em relação aos 1,6 milhões de euros atribuídos ao evento de 2007 pelo Turismo de Portugal (TP), o social-democrata garantiu que não tinham de estar no orçamento da Talento, ainda que tivessem sido consignados ao Campeonato Mundial de Turismo (WTCC) e transferidos para a empresa “por uma questão formal”. Segundo sublinhou Rio, a autarquia e a Porto Lazer “não encaram a verba do Turismo de Portugal [1,6 milhões de euros] e da Secretaria de Estado do Desporto [400 mil euros] como patrocínio”. “Uma coisa é falar de empresas privadas. Coisa completamente diferente é a Secretaria de Estado dar dinheiro numa lógica de promoção desportiva, e o Turismo de Portugal dar na lógica de promoção da marca”, salientou.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Pingo Doce- Revista Sabe Bem