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Rio defende que é “possível pôr contas em ordem e ao mesmo tempo fazer obra”

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“A transformação que a cidade do Porto teve desde o fim do século XX até hoje é efetivamente brutal. Não há na história da cidade nenhum momento em que, em 14 ou 15 anos, tenha havido uma transformação destas. Nunca a cidade mudou tanto como neste período”, sublinhou Rui Rio na última sessão deste mandato da Assembleia Municipal.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, sublinhou, na segunda-feira à noite, que é “possível, naturalmente numa câmara mais do que no país, pôr as contas em ordem e, ao mesmo tempo, fazer obra”. Na última sessão deste mandato da Assembleia Municipal, o autarca fez um balanço do desempenho da câmara nos últimos 12 anos, sob a sua presidência.
Na primeira parte da intervenção, Rio falou sobre a situação financeira do município que, de acordo com dados por si destacados, é hoje melhor do que em 2001, quando foi eleito presidente pela primeira vez. “Houve uma redução brutal do número de colaboradores da Câmara” que, segundo o social-democrata, até excedeu as expectativas iniciais. A autarquia tinha, em 2002, 3.431 trabalhadores, sendo que, em junho deste ano, contabilizava 2.556. O presidente referiu ainda que, apesar dessa redução, “a câmara presta hoje um melhor serviço do que aquilo que prestava há 15 anos”. O esforço para reduzir as despesas municipais também se refletiu nas horas extraordinárias, cuja fatura era de “5,5 milhões de euros (em 2002) e em 2012 foi de 250 mil euros”. Rio apontou também que, ao longo destes anos, a dívida bancária se foi reduzindo, situando-se, em junho, nos “100,7 milhões de euros”. “Terminará em 97 milhões no final deste ano”, calculou, acrescentando que “esses 100 hoje seriam 74 sem o Euro 2004”.
Durante a sessão Rui Rio destacou que os seus três mandatos têm “duas marcas muito fortes”: a habitação social, principalmente, e as escolas, que absorveram “200 milhões de euros”. “Realmente é possível, naturalmente numa câmara mais do que no país, pôr as contas em ordem e, ao mesmo tempo, fazer obra. Para fazer obra não é preciso ter uma política diferente desta”, sustentou o social-democrata. Para além disso, mencionou, “as empresas municipais (Águas do Porto, Domus Social, GOP e Porto Lazer) “não têm dívida nenhuma à banca”. “A transformação que a cidade do Porto teve desde o fim do século XX até hoje é efetivamente brutal. Não há na história da cidade nenhum momento em que, em 14 ou 15 anos, tenha havido uma transformação destas. Nunca a cidade mudou tanto como neste período”, concluiu.

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