Na conferência de imprensa de apresentação, Ricardo Costa afirmou estar a viver “um dia muito especial”, prometendo “o máximo de trabalho e empenho”.
O treinador portuense, de 38 anos, que assume agora o comando da equipa heptacampeã nacional, tem seis campeonatos nacionais conquistados pelo FC Porto (três como jogador e três como técnico-adjunto), clube em que terminou a carreira.
“Aprendi a ganhar aqui e a porta abriu-se para ser adjunto. Fiz parte da equipa do prof. Obradovic – que sempre me tratou com dignidade e ao qual estou eternamente agradecido – e acredito que o futuro treinador não tem de apagar tudo que de bom se fez”, afirmou.
O novo treinador garantiu que vai tentar implementar as suas ideias e que o principal objetivo é ganhar.
“Nem sempre se pode ganhar, mas o que posso prometer é o máximo de trabalho e de empenho. Estou agradecido ao FC Porto e quero que a minha etapa como treinador seja igual ou melhor à que o prof. Obradovic teve aqui. Tenho a certeza absoluta de que vamos conquistar o oitavo título e fazer história mais uma vez”, assegurou.
Elegendo Manolo Cadenas e Jordi Ribera como grandes inspirações, Ricardo Costa defendeu que “o andebol do FC Porto tem sido a alavanca do andebol português” e que “a fome de ganhar títulos com certeza vai continuar”, dedicando umas palavras para a EHF Champions League: “Obviamente que é sempre o objetivo fazer melhor nesta competição, tendo a consciência de que entramos na Champions porque o formato mudou, onde existem quatro grupos e no C e D estão as equipas menos cotadas. Podemos claramente ficar nas primeiras duas equipas e tentar disputar a entrada nos oitavos de final”.
Ricardo Costa assinou um contrato válido por duas épocas, sendo a equipa técnica composta por Tiago Gama (treinador-adjunto, que chega também da ADA Maia) e Tiago Cadete (preparador físico, que se mantém da época transata).
