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Revolução, juventude e Porto chegam ao palco do edifício Axa

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De quarta a domingo, até ao dia 22 de setembro, o Teatro do Bolhão vai evocar memórias da cidade e a juventude para falar de revolução.

O edifício AXA, situado no coração da cidade do Porto, vai receber esta quarta-feira a peça “A revolução dos que não sabem dizer nós”, do Teatro do Bolhão, que evoca memórias da cidade e a juventude para falar de revolução. Em declarações à Lusa, Zeferino Mota, responsável pelo texto e pela dramaturgia, explicou que o título da obra, em cena até ao dia 22 de setembro, surgiu a partir de uma frase no livro “Maio de 68 explicado a Nicolas Sarkozy”, de dois jornalistas franceses. “Por um lado, há um desejo de revolução, mas, por outro lado, há talvez uma dificuldade de encontrar pontos comuns, seja em termos ideológicos ou a outros níveis que permitam atuar”, esclareceu. Com o intuito de elaborar uma peça que chegasse à geração do “eu”, Zeferino Mota optou por “um trabalho de pesquisa sobretudo a partir do século XIX, tendo como centro a cidade do Porto, sobre movimentos revolucionários que aconteceram aqui ou o eco de outros e a sua repercussão em Portugal”, explicou, afirmando que o resultado “é uma espécie de viagem destes últimos 200 anos”. O dramaturgo sublinhou ainda que como elemento de unidade de todo o espetáculo “está a questão da juventude”. “Todas as vozes que estão ali presentes são vozes de jovens em momentos históricos e que podem ser o da greve dos pescadores de Matosinhos em 1973 e a recolha de víveres por parte dos estudantes, pode ser as lutas do liberalismo”.
O espetáculo tem uma forte componente musical, com músicas que vão do “Le Deserteur”, de Boris Vian, à “Canção do soldado no Cerco do Porto” de Adriano Correia de Oliveira e Urbano Tavares Rodrigues, ou a “Ronda do soldadinho”, de José Mário Branco.

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