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Revisão ao mapa de zonas do Andante estudada pela AMP

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A comissão executiva do Conselho Metropolitano do Porto (CmP) anunciou, esta sexta-feira, que prevê ter em dezembro aprovado o estudo de revisão do mapa das zonas do título único para os transportes públicos na Área Metropolitana do Porto.

Este estudo pretende estender este título de transporte, o  Andante, a concelhos que se situem fora “da coroa central” da região disse, em reunião ordinária deste órgão deliberativo da AMP, o segundo secretário da comissão executiva, Avelino Oliveira.
O assunto foi levantado pelo autarca de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, no âmbito da apresentação de um relatório do trabalho feito no último ano pela AMP na área dos transportes e mobilidade, que afirmou ser impossível defender o alargamento do Andante na AMP “sem antes se fazer o trabalho de revisão dos zonamentos [zonas tarifárias dentro da AMP)].
“Sem mexer nos zonamentos, o impacto financeiro [para os operadores privados] vai ser inviável”, disse, considerando que, a partir de setembro, quando mais 36 linhas de autocarros de privados estiverem já integradas no Andante, o título de transporte apenas “servirá a 1.ª linha da malha urbana [da AMP]”.
Para Eduardo Vítor, esta questão do zonamento “pode hipotecar a adesão dos operadores privados ao Andante”.
Avelino Oliveira referiu que o atual Andante “só é usado em 50%” dos transportes públicos existentes na AMP, “nomeadamente no rodoviário”, e que os próprios operadores privados não aceitam fazer percursos por significarem perdas “superiores a 20%” no Andante relativamente ao seu tarifário próprio.
O presidente da Câmara de Gondomar e coordenador desta área na AMP, Marco Martins, apontou como objetivo futuro a região ter um sistema tarifário idêntico a muitos que existem na Europa, com “uma validação à entrada e saída e com custo real da viagem”.
De acordo com o jornal Público, 165 linhas de autocarros, do total das 988, estão integradas no Andante, mas de fora fica, para já, 83% da oferta existente nos 17 municípios da AMP.
Dando o exemplo que “alguém que paga um Z3 e vive na Maia não pode viajar do Porto para Gaia”, porque esse percurso já está numa zona tarifária diferente (Z2), a publicação adianta ainda que o próprio nome das zonas vão ser modificados, uma vez que “as zonas vão passar a ser identificadas pelos concelhos em que se situam, num esforço de simplificação que se estenderá, também, aos cartões e respetivas funcionalidades”.

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