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Restauração ‘adivinha’ mais crise para o setor

Na semana passada, terminou o prazo para o pagamento do IVA do segundo trimestre, que a AHRESP espera que não tenha sido “tão doloroso como o primeiro”, ainda que o gabinete de crise da associação esteja “cheio de pedidos de ajuda”, estando para vir o terceiro trimestre que será “o pior de todos”. “As tesourarias das nossas empresas já estavam descapitalizadas. Se há um pequeno balão de oxigénio neste segundo trimestre é em determinadas regiões do país, por isso a nossa expectativa não é positiva sobretudo para aquelas regiões que funcionam ao contrário da procura turística, as zonas do interior, a região centro que está a passar um mau bocado com a problemática das SCUT e também das questões do mercado espanhol”, declarou José Manuel Esteves.
A associação encomendou um estudo sobre as quebras do setor, que deverá ser entregue ao Governo no início de setembro, para que “se reconheça que o aumento da taxa do IVA foi ‘a gota de água’ sobre a queda do consumo e a crise que assola a economia”.
Apesar da situação negativa, o secretário-geral da AHRESP diz-se confiante nas negociações que estão a decorrer com o Governo no sentido de tomar medidas para a defesa do setor do turismo, em várias vertentes, incluindo o regresso do IVA para a taxa intermédia de 13 por cento. “Até que o Governo demonstre com clareza que não é recetivo às nossas preocupações, estamos confiantes de que saberá responder positivamente a todos os argumentos que a AHRESP apresentou até agora e reconheçamos que os cenários apresentados foram amplamente confirmados”, referiu José Manuel Esteves.

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