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Rentrée TNSJ

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Teatro Nacional de São João com sete estreias nos próximos meses

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A programação do Teatro Nacional São João, no Porto, já está definida e nela estão incluídas sete estreias. O principal destaque, para os meses de setembro a dezembro, vai para a produção própria de “Os Últimos Dias da Humanidade”, de Karl Kraus, uma estreia nacional que aborda o fantasma da primeira Guerra Mundial.

“Os Últimos Dias da Humanidade”, com encenação conjunta de Nuno Carinhas, diretor artístico do TNSJ, e Nuno M. Cardoso, foi escrito ao longo de cerca de oito anos (1915-22), e nele o dramaturgo austríaco Karl Kraus descreveu a evolução do conflito e as consequências mais imediatas na redefinição do mapa da Europa e do mundo.
Nuno Carinhas explicou, na apresentação da nova programação, que o projeto de encenar esta “sátira terrível da guerra” surgiu já há três anos, quando, com Nuno M Cardoso, fez a leitura pública da tradução então existente no Serralves em Festa.
Esta peça vai ser apresentada em três partes, autónomas mas interdependentes, entre os dias 27 de outubro e 18 de novembro. No dia 19 de novembro haverá “uma maratona teatral” com a versão integral.
obemomalassimassimPara além desta estreia, haverá mais, exemplo disso é “Bácoro”, uma criação de Ricardo Alves com a artista plástica Sandra Neves, que conta a história de “homens e porcos, de amor e violência, triunfos e matanças”. Esta peça, que é uma coprodução do Teatro Palmilha Dentada com o TNSJ, subirá ao palco do Teatro Carlos Alberto no dia 29 de setembro.   
O texto de Gonçalo M. Tavares “O Bem, o Mal e o Assim-Assim” transformar-se-á em peça com a encenação de João Luiz. A coprodução entre o TNSJ e o Pé de Vento é apresentado no dia 21 de outubro, também no palco do Carlos Alberto.  
Esta peça marca, assim, uma terceira colaboração do escritor com esta companhia portuense. Para o encenador esta obra, trata-se de “um diálogo entre dois excelentíssimos sujeitos” e sobre a natureza do Bem e do Mal.
cinco_formas_de_morrer_de_amorOutra estreia vai dar-se no dia 30 de setembro com “Cinco Formas de Morrer de Amor”, da soprano Catarina Molder.
Com direção de Lígia Roque e com a presença de um quarteto de cordas e Catarina Molder, “Cinco Formas de Morrer de Amor” é um espetáculo musical e cénico que recria uma viagem a diferentes estilos de música, nas várias correntes.
Esta obra é uma coprodução com a Ópera do Castelo, de Lisboa, para o Dia Mundial da Música.
“Henrique IV, Parte 3”, escrito e encenado por Jacinto Lucas Pires, sobe ao palco no dia 8 de novembro e conta a história da vida vulgar de um casal e do encontro com uma personagem de William Shakespeare, Falstaff, “Exacto, o próprio. O grande gordo genial de Shakespeare”.
Para terminar com as estreias que ainda vêm aí, no dia 8 de dezembro, o TNSJ recebe “Climas”, um espetáculo que juntará a dança, o teatro, o som e o vídeo. Da responsabilidade da Circolando de André Braga e Cláudia Figueiredo, esta obra, inspirada em Goethe, vai buscar ao escritor alemão “uma espécie de hipersensibilidade climática” e tenta ir também buscar “a força e imprevisibilidade de nos deixarmos atravessar pelas mais variadas forças naturais”.
tnsjTambém em destaque na programação do teatro, e enquanto único membro português da União de Teatros da Europa (UTE), o TNSJ vai receber a 20 de novembro a assembleia-geral daquela entidade.
Assim sendo, o TNSJ preparou um ‘showcase’, onde está integrado o espetáculo “What a rogue am I?”, com encenação de Gonçalo Amorim, numa coprodução com o Teatro Municipal do Porto, que será apresentado no dia 18 de novembro, no Rivoli.
Também no decorrer desta celebração, o Mosteiro de S. Bento da Vitória recebe, no mesmo dia, uma mesa redonda sobre “Economia, Arte, Europa”, com a presença do economista checo Tomas Sedlácek, Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto e Nuno Carinhas.

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