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Renovada Igreja dos Clérigos reabre dia 12 de dezembro

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O Museu do Cristo abrirá portas na Semana Santa de 2015, com mais de 400 peças.

A reabertura da renovada Igreja dos Clérigos, no Porto, acontecerá com uma missa, às 12h do dia 12 de dezembro, exatamente 235 anos depois da primeira inauguração.
Américo Tomar, presidente da Irmandade dos Clérigos, disse ainda que nos dias 12, 13 e 14 de dezembro, as visitas a todas as valências dos Clérigos vão ser “de graça”, estando previsto “diversificar os públicos e os momentos” de celebração.
O responsável expressou a vontade de deixar o espaço aberto durante 72 horas, admitindo no entanto estar ainda a “refletir” sobre o assunto.
Américo Aguiar adiantou que a reabilitação do espaço vai obrigar a elevar a gestão “para um patamar mais profissional”, nomeadamente através da contratação de guias turísticos qualificados. Será também necessário formar uma equipa de musealização, para “garantir conteúdos e gestão de reservas”.
Quanto ao tarifário das visitas, o mesmo vai tornar-se diferenciado: dois euros para o acesso à torre e o mesmo valor para conhecer o espólio da Irmandade, onde haverá, por exemplo, informação sobre o barroco e Nicolau Nasoni. Américo Aguiar garantiu ainda que, enquanto for presidente da Irmandade, o acesso à igreja será grátis.
Uma pretensão de Américo Aguiar é a realização de concertos diários de órgão na igreja, mas o responsável reconheceu não ter encontrado ainda a forma de o fazer.
A intervenção nos Clérigos representa um investimento total de 2,6 milhões de euros, comparticipados em 1,7 milhões pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), cabendo os restantes 800 mil euros à Irmandade, com recurso a financiamento do programa Jessica.
A inauguração do Museu do Cristo acontecerá na Semana Santa de 2015 porque, segundo Américo Aguiar, “no Porto não há muitas tradições ligadas” àquela celebração e “o museu pode ter o papel de cativar um bocadinho mais nesse tempo litúrgico importante para a igreja e para o ciclo turístico”.
De acordo com o presidente da Irmandade dos Clérigos, os Cristos foram doados por um “senhor de Baião radicado em Lisboa, onde tem um antiquário” e o objeto mais antigo da coleção que vai ocupar o terceiro piso do edifício “será do século 12”.

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