
“É preciso que tenham atenção de que há limites até onde se pode esticar a corda. A corda rebenta caso se estique muito e pode morrer tudo”, referiu, à margem da cerimónia de receção dos novos estudantes da U.Porto, realizada no Palácio de Cristal. Para o responsável, “é importante que se destrince o que é possível cortar e o que é possível não cortar, o que é possível apoiar para que o país se desenvolva”, defendendo que Portugal “precisa das universidades”. O reitor da U.Porto pediu, assim, que não se “exagere” nas “maldades que se fazem às universidades”. “Compreendemos a necessidade do esforço de redução de custos, temo-lo feito, ao mesmo tempo temos conseguido gerar receitas próprias em quantidade superior e temos cumprido os nossos objetivos”, assegurou, solicitando que não “cortem as pernas” ao estabelecimento de ensino superior.