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Reiki e acupunctura nas doenças oncológicas

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Papel das medicinas alternativas como tratamentos complementares de doentes oncológicos estará em debate, esta quarta-feira, no Porto.

A importância do reiki e da acupunctura nos doentes oncológicos será o tema em destaque durante a 6.ª Reunião de Inverno da Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL), um evento de entrada livre que se realiza hoje, pelas 14h00, no Auditório CIM da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. O encontro pretende debater os benefícios das medicinas complementares na vida dos doentes oncológicos, com destaque para os resultados do contributo do reiki nos doentes de Hemato-Oncologia do Hospital de S. João, no Porto. Fátima Ferreira, hematologista e presidente da Associação, sublinha que a organização conta reunir, neste dia, cerca de 200 pessoas, entre doentes hemato-oncológicos, familiares, amigos e profissionais de saúde.
A introdução ao tema será feita por José Eduardo Guimarães, diretor do Serviço de Hematologia do Hospital de S. João, a que se segue uma exposição do professor Jaime Fonseca, autor de importantes estudos na área das Medicinas Alternativas e Complementares, sobre as perspetivas futuras destas terapias em Portugal. A “Acupunctura na dor Oncológica” é um dos temas em debate, pela voz da médica anestesista Alice Cardoso, que chefia a Equipa Intra-Hospitalar de Cuidados Paliativos do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC), que irá partilhar a sua experiência de trabalho com doentes nesta área da medicina complementar.
Os trabalhos sobre terapia reiki estarão a cargo de Zilda Alarcão, Mestre Reiki e enfermeira reformada do Centro Hospitalar de S. João (CHSJ), que irá falar sobre “O reiki nos doentes Hemato-oncológicos do CHSJ – o contributo do passado na atualidade”. Autora do projeto de investigação que veio demonstrar os benefícios do reiki na diminuição do sofrimento associado à ansiedade e à dor em doentes hemato-oncológicos, Zilda Alarcão é coordenadora e responsável pelo desenvolvimento do projeto de Terapia reiki que, em conjunto com a ADL, está desde então a ser aplicado em doentes do Serviço de Hematologia Clínica do CHSJ.
Fátima Ferreira destaca a importância deste projeto de terapia complementar que, afirma, “tem tido resultados notórios no aumento da autoestima e autoconfiança dos doentes de hematologia que estão a fazer quimioterapia no Hospital de S. João, contribuindo para uma melhor aceitação da doença”. O projeto de terapia reiki do Hospital de S. João tem como objetivo tratar os doentes hemato-oncológicos de um ponto de vista holístico, tendo em conta o impacto do cancro ao nível fisiológico, psicológico, emocional e espiritual. Foi autorizado pela Comissão de Ética, Conselho de Administração e direção do Serviço de Hematologia Clínica do CHSJ e funciona com base no trabalho voluntário dos terapeutas, profissionais de saúde na sua maioria enfermeiros, que dispõem tempo para acompanhar os doentes oncológicos nas sessões de terapia. Raquel Mendes, enfermeira no Hospital de S. João, está entre esses voluntários e marca também presença nesta reunião, para falar sobre “O reiki e a perspetiva do terapeuta”. O painel termina com a participação do hematologista Joaquim Andrade, que aborda o “O bom senso e a Ciência”, alertando doentes e familiares para os cuidados a ter no momento de optar por Medicinas Alternativas, que devem ser encaradas como um complemento às terapêuticas tradicionais. O programa do debate da ADL será intercalado com dois momentos lúdicos e musicais, contando, ainda, com um espaço reservado ao testemunho de alguns doentes.

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