De acordo com a Associação Portuguesa de Reiki, a terapia, de origem japonesa, consiste em canalizar a energia colocando as mãos em cima do corpo, de forma a promover o equilíbrio global.
Em declarações à Lusa, a médica oncologista Fátima Ferreira explicou que os doentes em quimioterapia submetidos ao reiki dizem conseguir aguentar melhor os efeitos secundários, como náuseas e vómitos, e acabam por sentir-se mais relaxados, aceitando melhor a sua doença. “Tem sido uma ajuda muito positiva para os nossos doentes. Mas isto não vai substituir qualquer tratamento de quimioterapia ou radioterapia, nem é esse o objetivo. Funciona como um complemento, como uma ajuda psicológica”, esclareceu a médica.
Na unidade hospitalar portuense, o projeto foi impulsionado pela Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma, com base numa investigação desenvolvida por uma enfermeira naquela unidade que demonstrou os benefícios do reiki para os doentes com cancro. Segundo Sónia Gomes, da Associação Portuguesa de Reiki, existem vários estudos científicos internacionais que “comprovam que a terapia ajuda no processo de desintoxicação do organismo após a quimioterapia”. A Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino – Europacolon Portugal foi uma das que decidiu começar a fornecer aos seus associados a possibilidade de terem sessões de reiki.
