
Em 2021, a celebração do Dia Internacional dos Museus, a 18 de maio, desafia instituições culturais de todo o mundo a “experimentar novas formas de modelos híbridos de fruição cultural e reafirmar a sua missão de construtores de um futuro justo e sustentável”.
O tema da próxima edição do Dia Internacional dos Museus, “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”, apela ainda aos profissionais do setor para que se reinventem e criem novos modelos de gestão e soluções inovadoras.
O Conselho Internacional de Museus (ICOM), organismo internacional que promove as comemorações deste dia desde 1977, recorda que em 2020, “o setor da cultura foi um dos mais afetados”, e os museus, em particular, perderam entre 25% e 75% dos visitantes, estando a sofrer “sérias repercussões” económicas, sociais e psicológicas.
No entanto, “a crise também serviu como um catalisador para inovações cruciais que já estavam em curso, nomeadamente na digitalização, criação de novas formas de experiências culturais e comunicação”, sublinha.
O ICOM desafia assim os museus de todo o mundo a “abraçar e liderar a mudança”, através de uma “reflexão sobre a relação com as comunidades que servem, experimentar novas formas de modelos híbridos de fruição cultural, e reafirmar a sua missão de construtores de um futuro justo e sustentável”.
“Temos de investir no potencial criativo da cultura como motor da recuperação e inovação na era pós-covid”, considera o ICOM.
O objetivo do Dia Internacional dos Museus (DIM) é chamar a atenção sobre o facto de que “os museus são um importante meio de intercâmbio cultural, enriquecimento de culturas e desenvolvimento de entendimento mútuo, cooperação e paz entre os povos”.