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Reabilitação do Bolhão será feita pela Câmara do Porto e custará 20 ME

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Aquecimento artificial para o inverno, coberturas no piso inferior, acesso direto ao metro e cave técnica com acesso para cargas e descargas a partir da rua Alexandre Braga, são algumas das intervenções contempladas no “Projeto do Mercado do Bolhão”.

A Câmara do Porto anunciou hoje que vai requalificar o Mercado do Bolhão, no Porto, numa operação de 20 milhões de euros. Rui Moreira, presidente da autarquia, apontou o lançamento do concurso da empreitada para “depois do verão”, garantindo não “atropelar qualquer data em função de conveniências políticas, eleitorais ou pessoais”.
Na apresentação, que decorreu no edifício perante uma plateia de convidados e comerciantes, Moreira não quis confirmar se tal implica ter o mercado em obras durante as autárquicas de 2017, mas garantiu que todos os comerciantes atualmente no mercado podem voltar quando este estiver dotado de aquecimento artificial para o inverno, de coberturas no piso inferior, acesso direto ao metro e cave técnica com acesso para cargas e descargas a partir da rua Alexandre Braga. O piso superior, com entrada pela rua Fernandes Tomás, vai manter a parte comercial e instalar restauração, transferindo todo o mercado de frescos para o piso inferior. “E tudo isto, sem estragarmos o Bolhão. Tudo isto, mantendo a sua traça, a sua função, as suas soluções mais genuínas e a sua alma”, garantiu o presidente.
A câmara do Porto vai candidatar o projeto a fundos comunitários mas Rui Moreira assegurou que a reabilitação arranca independentemente disso, pretendendo também arranjar mecenas para apoiar a animação do espaço.
“Os mecenas são para ajudar a pagar a animação e a sustentabilidade futura. Isso não quer dizer que não seja um investimento público. [A operação] custa pelo menos 20 milhões de euros que autarquia tem condições para suportar. Naturalmente, vamos concorrer a fundos. Era o que mais faltava que não houvesse financiamento comunitário para um projeto destes”, declarou o autarca.
Quando questionado se um mecenas de um supermercado quisesse financiar o Bolhão e instalar-se no espaço, o autarca respondeu: “instalar um supermercado aqui? Não cabe”.
Rui Moreira não quis adiantar nada relativamente a prazos, nem no que diz respeito à altura em que os atuais comerciantes terão de abandonar o edifício para se deslocarem para um mercado transitório.
“O que posso garantir é que os comerciantes não terão um dia sem poderem vender”, afirmou.
A apresentação oficial do “Projeto do Mercado do Bolhão”, da responsabilidade do arquiteto Nuno Valentim, contou com a presença de todo o executivo, nomeadamente o vereador do Urbanismo, o arquiteto Manuel Correia Fernandes eleito pelo PS, e Manuel Pizarro, primeiro vereador socialista com quem o independente assinou um acordo pós-eleitoral.

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