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“Urbevoluções”: A história de Matosinhos que a arte registou

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Entre o final do século XIX e a segunda metade do século XX, Matosinhos passou por um importante conjunto de transformações urbanas, impulsionadas sobretudo pela construção do Porto de Leixões, entre outras conquistas. A marca que estas mudanças deixaram na arte é o objeto da exposição “Urbevoluções”, que inaugura já este sábado, 10 de fevereiro, pelas 16h00, no Museu da Quinta de Santiago.

A exposição, que “assenta integralmente na coleção de arte da Câmara Municipal de Matosinhos, estará patente até 6 de maio e apresenta uma viagem diacrónica, da tela de 1887 do pintor portuense Francisco José Resende (1825-1893), onde é possível constatar a ausência de construções nas proximidades do areal da praia de Matosinhos, até ao registo do bulício portuário fixado pelo japonês Hirosuke Watanuki, que se apaixonou por Matosinhos nos anos 1960”, pode ler-se na nota enviada às redações.
“Urbevoluções” conta com obras de artistas como Agostinho Salgado (1905-1967), Aurélia de Sousa (1866-1922), António Carneiro (1872-1930), Carlos Carneiro (1900-1971), entre outros. Testemunhas do seu tempo, as pinturas são também a narração de uma enorme mudança da paisagem ocorrida sobretudo entre 1932 e 1953: “desapareceram para sempre quarteirões inteiros, casas, jardins e praças públicas, um antigo mercado, estátuas, capelas, cinco pontes, lavadouros públicos e praias fluviais onde permaneciam dezenas de barcos de pesca tradicional”.  
De mencionar que “Urbevoluções” carimba também o surgimento de grandes estruturas urbanas como o Mercado Municipal de Matosinhos e a Ponte Móvel, aberta ao trânsito em 1959, a fixação industrial operada a partir de 1899 e o desenvolvimento da atividade piscatória, responsável por obras tão icónicas como “A Família”, da autoria de Augusto Gomes, e “Gente do Mar”, de Joaquim Lopes .             
“Quase dez anos volvidos sobre a primeira vida desta exposição, ‘Urbevoluções’ continua a constituir uma forma válida e original de revisitar as grandes mudanças que Matosinhos e Leça da Palmeira sofreram entre o final do século XIX e a segunda metade do século XX”.

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