O saber não ocupa lugar e é cada vez mais importante dominar áreas diferentes. Posto isto, e se lhe disséssemos que há uma escola no Porto, que ensina programação gratuitamente?
Chama-se Escola 42 e fica na Rua da Picaria. Esta quarta-feira, recebeu mais 100 alunos novos, que se vão especializar em informática sem pagarem um cêntimo de propina.
Como refere a Câmara do Porto, quem aproveitou para conhecer o espaço foi o vereador da Economia, Ricardo Valente, que entrou nas portas da melhor escola de software development do mundo.
De acordo com a mesma fonte de informação, o objetivo da Escola 42 é dar competências essenciais, sem que para isso seja preciso ter tirado qualquer tipo de curso superior.
O projeto serve aqueles que procuram enveredar por novos caminhos profissionais. Assim, a instituição oferece uma qualificação adaptada em função do que é mais pretendido pelo mercado de trabalho.
Esta condição possibilita o acesso a todos/as que procuram uma reconversão profissional, através de uma qualificação adaptada às necessidades do mercado de trabalho, bem como a todos/as os que estão fora do mercado de trabalho e/ou que pertencem a grupos sociais desfavorecidos.
A Escola 42 é apoiada pelo município, assim como muitos outros parceiros. Todos juntos, estes fazem com que os sonhos de centenas de estudantes possam ser tornados realidade. Afinal de contas, nunca é tarde demais para escolher um rumo novo, certo?
Recorde-se que esta escola foi fundada, pela primeira vez, em Paris, no ano de 2013. Hoje em dia, são mais de 15 mil alunos, distribuídos por 30 países.
Também no Porto a Escola 42 tem sido um sucesso. Quantificando esse mesmo sucesso, desde julho de 2022 já mais de 500 alunos se inscreveram no projeto.
Com base num estudo feito pelo Boston Consulting Group (BCG), a inscrição na Escola 42 aumenta significativamente as aspirações de ter um emprego com um maior salário.
Outro fator importante, destacado pela Câmara do Porto, é que nos seis meses depois da conclusão do curso, a taxa de empregabilidade é de 100%.
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