Em declarações à Lusa, um dos promotores da contestação explicou que a manifestação está a ser organizada por um número mais alargado de pessoas do que aquela que aconteceu no ano passado. “Na sequência das marcantes manifestações de 15 de setembro de 2012 e das subsequentes ações no Palácio de Belém, Assembleia da República e da manifestação cultural de 13 de outubro, somos hoje um lugar de encontro de várias correntes democráticas anti-troika. Não temos a pretensão de representar organizações ou setores sociais. Queremos fazer a discussão e a confluência de iniciativas com vista ao derrube deste governo e de todos os governos colaboracionistas com os programas da troika”, pode ler-se no documento. Sob o lema “Que se lixa a troika. O povo é quem mais ordena!”, a manifestação de 2 de março tem como objetivo exigir “uma mudança” em Portugal e protestar contra as medidas de austeridade do Governo e da troika.
De acordo com os organizadores, a iniciativa vai decorrer em várias cidades portugueses e no estrangeiro, sendo que o desafio lançado na rede social Facebook conta já com a adesão de mais de duas mil pessoas.
