A proposta, que será apreciada segunda-feira em reunião da Câmara de Gaia, prevê a presença de oradores e artistas de diferentes países. Serão quatro dias com debates, música, artes de rua, participação da comunidade, paradas e contadores de histórias, “um momento de pensamento mas sempre um convite à fruição da riqueza criativa da Humanidade”, refere a proposta.
O evento estará “fortemente ligado a conceito de rotas”, introduzindo no programa percursos ligados aos ativistas ou às marionetas, bem como à arte pública.
“Vamos construir ideias com a presença de nomes de relevo mundial, descobrir música das mais diferentes origens, vamos deixar-nos levar por histórias dos quatro cantos do planeta, confrontar-nos com a arte de rua, vamos convocar o esplendor da vida desta Terra em toda a sua diversidade e magia”, pode ler-se na proposta sobre o evento.
“Gaia Todo Um Mundo” tem origem na marca recentemente lançada autarquia local e que visa “reforçar a identidade coletiva do concelho” e aumentar a sua atratividade e potenciar a economia, revitalizando o comércio tradicional e os setores empresariais locais, sem esquecer a dinamização cultural e recreativa como fator dinâmico da economia e do desenvolvimento local.
O Convento Corpus Christi, o espaço Zé da Micha, o Armazém 22 e as ruas circundantes serão os palcos do “Gaia Todo Um Mundo”, cuja primeira edição será dedicada ao desenvolvimento sustentável e às alterações climáticas, tema que parte da convicção de que “somos todos responsáveis por este espaço comum em que vivemos” pelo que “temos de enfrentar o enorme desafio que são as mudanças climáticas e estudar estratégias de sustentabilidade para continuarmos a crescer”.
