A performance integra “Félice”, uma peça curta onde uma viúva bem disposta procura a felicidade e acaba por descobrir a impossibilidade do amor, conjugando-a com um diálogo entre o Amor e a Verdade, com um texto sobre corrupção e o poder do dinheiro e ainda com outra peça na qual os velhos deuses do Olimpo se entregam a uma argumentação sobre o Amor.
Em declarações à Lusa, o encenador explicou que a peça estreou no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, no passado mês de Novembro, combinando trechos de diversos textos de Pierre de Marivaux, autor francês do século XVIII que “está constantemente a falar de amor”. “Há uma espécie de agitação, mal-estar, qualquer coisa que a gente não percebe muito bem o que é, mas que pede uma mudança e oxalá aconteça uma mudança tão importante como foi a Revolução Francesa no século XVIII. Já não serei eu que a verei, mas espero que isso aconteça”, sublinhou.
