“O Fórum do Futuro do próximo ano partirá da vontade de refletirmos sobre a forma como a Humanidade interfere na Terra, sobre o nosso impacto nos equilíbrios terrestres – e como esta manipulação afecta as nossas vidas, as nossas crenças e valores, mas também a vida dos seres que connosco partilham o planeta”, indicou o autarca, acrescentando que “este é hoje, porventura, o tema mais pertinente para debater e descobrir a Arte Contemporânea, os seus discursos mais interessantes e até radicais, mas também grandes inovações em inúmeras áreas científicas – da química à geologia, passando pela física e a astronomia.”
A Câmara do Porto quer, com a próxima edição, trazer ao Porto aqueles que de forma mais excitante exploram, pensam e investigam este assunto, e todas as suas possibilidades, nas suas práticas profissionais e intelectuais. E quer continuar a olhar para fora da Europa, compreender a natureza humana em toda a sua complexidade cultural e promete que a programação do Fórum possa chegar a todos, de todas as idades e classes sociais, como até aqui tem acontecido.
Esta última sessão do Fórum do Futuro 2016 também merece ser referida pelo que nela aconteceu. Na verdade terá sido uma das mais intensas de sempre. Em palco esteve um jornalista do The Guardian, especialista na crise dos refugiados; um refugiado sírio que documentou em vídeo a sua fuga do país, rumo à Europa e que acabou por fazer parte de um documentário da BBC; e o presidente da Câmara de Chios, cidade grega que tem recebido milhares de refugiados oriundos do médio oriente.