De acordo com a presidente da SAOM, Ana Pereira, o projeto começou através da “perceção de ausência de respostas para uma determinada faixa da população” que era recorrente ver-se na rua, “sem abrigo e com a problemática dos consumos”.
O objetivo foi criar um projeto “que ao mesmo tempo qualificasse aquelas pessoas do ponto de vista académico e profissionalmente, dotando-as de capacidades para a inserção no mundo do trabalho”, disse à agência Lusa.
Ao longo dos dez anos já foram dados e concluídos nove cursos nas áreas de Ajudante de Cozinha, Empregado de Mesa e Empregado de Andares e sete cursos pré-profissionais de Iniciação à Pastelaria.
“Temos tido um grande sucesso ao nível da empregabilidade. Já passaram por este projeto mais de 200 pessoas e temos cursos em que a empregabilidade é de quase 100%”, sublinhou a responsável.
A triagem para o acesso aos cursos “é feita a partir de cidadãos que aceitem estar abstinentes quer do álcool quer de drogas”, disse a presidente da SAOM.