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Projeto para a Estação de São Bento nas mãos da UNESCO

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O Pedido de Informação Prévia (PIP) do projeto do arquiteto Souto Moura para a Estação de São Bento, no Porto, foi enviado para avaliação da UNESCO, revelou esta quarta-feira a Direção Geral do Património Cultural (DGPC).

Em causa está “o PIP do projeto para a ala sul” da estação ferroviária centenária, onde a empresa Time Out pretende instalar o conceito inaugurado em Lisboa com o Mercado da Ribeira.
Segundo a DGPC, a avaliação da UNESCO é justificada pelo facto de a estação estar “inscrita na lista do Património da Humanidade”, inserindo-se na classificação do ‘Centro Histórico do Porto, Ponte Luiz I e Mosteiro da Serra do Pilar’”, para além de ser “Imóvel de Interesse Público”, uma classificação que abrange “a gare metálica, os painéis de azulejos e a boca do túnel”.

De recordar que o projeto inicial da Time Out para aquele local foi arquivado em janeiro de 2017 pela Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), já que a empresa pediu a suspensão da apreciação do PIP.
Em causa estava um mercado com 2200 metros quadrados, 500 lugares, 15 restaurantes, quatro bares, quatro lojas, uma cafetaria e uma galeria de arte.
O BE disse já ter questionado o Ministério da Cultura sobre o que diz ser uma torre com seis pisos e mais de 18 metros de altura proposta pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura para a área da estação de São Bento.
Na reunião camarária do passado dia 6, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira disse estar tranquilo quanto ao novo projeto por ter obtido da SRU a garantia de que o mesmo não avançava “sem autorização da autarquia”.
Segundo o jornal Público, o grupo Time Out assume que a proposta que pôs à discussão da DGPC e da SRU prevê um edifício em altura, mas nega que esteja em causa a construção, junto a um monumento classificado, de uma torre de 18 metros de altura.
Na passada sexta-feira, o PCP apresentou no Parlamento um projeto de resolução para “recomendar o Governo que inicie, com a maior urgência possível, o processo de delimitação e criação da Zona Especial de Proteção (ZEP) do Centro Histórico do Porto”.
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