De recordar que, no ano passado, por esta altura, o Ministério da Educação anunciou que haviam ficado por preencher mais de três mil horários dos 18.118 solicitados pelas escolas, no concurso para professores a contrato. O ministério prometeu, então, tentar resolver a situação, associando-a a “alguma insuficiência do sistema”. Os horários vagos acabariam por ir para a bolsa de recrutamento, a que as escolas poderiam recorrer até ao fim do ano. Através do concurso, foram contratados 12.747 professores e a tutela recorreu a 2.192 professores de carreira para preencher as necessidades das escolas. Em relação ao próximo ano letivo, o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, afirmou, em declarações à Lusa, que o número de professores efetivos que integram o concurso de mobilidade interna poderá diminuir, consoante as necessidades temporárias das escolas. O ministério anunciou ainda que o número de professores efetivos que integram o concurso de mobilidade interna, no ano letivo de 2012/2013, é de 5.733, mais 2.254 do que em 2011, aumento explicado pelo facto de o Ministério da Educação e Ciência ter definido como professor de carreira aquele a quem foi atribuída uma componente letiva com seis horas ou mais. Segundo João Casanova de Almeida, os 5.733 professores poderão suprir carências de outras escolas, fazendo baixar aquele valor.
Por outro lado, o secretário de Estado assegurou também que os professores que fiquem com horário zero não vão sofrer qualquer tipo de corte nos vencimentos.
