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Professores avançam com greve em dia de avaliação

Professores avançam com greve em dia de avaliação

Entre os desentendimentos do ministério da Educação e dos professores estão os estudantes, que desconhecem ainda se serão avaliados e se vão conseguir realizar exames nacionais, já que todas as reuniões e tentativas de negociação, que terminaram ontem à noite, falharam. No centro da discussão está a colocação dos docentes na mobilidade especial, que só será aplicada em fevereiro do próximo ano, e também o alargamento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais. Os professores receiam que as medidas – definidas para toda a função pública – sejam um caminho para o desemprego, pelo que decidiram não desistir da greve às avaliações (que começa hoje, prolongando-se até 14 de junho) e da greve geral, que coincide com o primeiro exame nacional, a 17 de junho.
Sem qualquer tipo de acordo, ministério e sindicatos iniciaram uma guerra de palavras: o Ministro da Educação, Nuno Crato, acusou os professores de usarem os alunos “como alvo” e a Federação Nacional de Professores (Fenprof) veio dizer que o ministério usava os alunos “como escudos”.

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