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Primeiro sistema 3D do mundo para ajudar doentes neurológicos criado por equipa portuguesa

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A equipa liderada por investigadores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), em conjunto com investigadores da Universidade Aveiro e de Munique, criou o primeiro sistema, a nível mundial, que usa tecnologia 3D, com baixo custo, para ajudar os profissionais de saúde no processo de diagnóstico e definição de terapêuticas em doenças como o Parkinson ou a epilepsia.  

Desta forma, o objetivo é agora disponibilizar este sistema, que está a ser testado há um ano no Centro de Epilepsia do Departamento de Neurologia da Universidade de Munique, a outras unidades de monitorização de epilepsia e colaborar com elas para o bem dos doentes.
O facto de se tratar de um sistema de baixo custo faz com que tenha potencial de generalizar o seu uso em unidades de diagnóstico e tratamento de epilepsia em todo mundo, mesmo nos países em desenvolvimento.
Os sensores 3D foram sincronizados com a atividade cerebral (EEG) do doente monitorizado e estão a ser utilizados em ambiente real hospitalar, em Munique, num centro médico que serve 8 milhões de habitantes só nesta área da neurologia.
“O nosso sistema 3D consegue extrair trajetórias de movimento corporal muito mais rápido do que os sistemas 2D anteriormente utilizados e, em conjunto com o EEG, oferece mais informação quantitativa para o diagnóstico e decisões terapêuticas em epilepsia”, explica João Paulo Cunha, coordenador do Centro de Investigação em Engenharia Biomédica do INESC TEC, responsável pelo projeto.
“A publicação deste nosso novo desenvolvimento na PLoS ONE [revista de ciência conceituada] é o reconhecimento de todo o trabalho que temos vindo a desenvolver nesta linha de I&D e pode ser uma porta para que mais portugueses consigam publicar as suas descobertas nesta que é uma das mais reconhecidas revistas a nível mundial”, conclui o docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

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