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Presidente da Área Metropolitana do Porto quer municipalização da STCP “antes do verão”

Presidente da Área Metropolitana do Porto quer municipalização da STCP

Todos os municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP) estão disponíveis para a municipalização da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).

Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da AMP, quer ver a STCP municipalizada “antes do verão”, para que as autarquias consigam preparar a “acomodação orçamental” da empresa antes das eleições legislativas.

“Ou é agora ou no fim do ano não temos tempo, em termos orçamentais, de preparar tudo para acomodar a empresa. É uma grande oportunidade. Espero que a STCP esteja municipalizada antes das férias do verão”, afirmou à agência Lusa o também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, citado pela Rádio Nova.

O responsável revelou ainda que todos os municípios abrangidos pela STCP – Porto, Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos, Gondomar e Valongo – “estão disponíveis” para a municipalização.

“Agora, de forma vinculativa, cada um tem de fechar o processo dentro da sua câmara. O processo já avançou no Porto e hoje [segunda-feira], nesta reunião [de câmara], anunciei o objetivo e fechei o processo. Portanto, Porto e Gaia fecharam e acredito que durante esta semana, no máximo no início da próxima, fique fechado em outros municípios”, declarou o autarca.

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A municipalização da STCP tem consequências financeiras, nomeadamente devido às obrigações de serviço público, razão pela qual Eduardo Vítor Rodrigues quer ver o processo fechado “o quanto antes”, porque “agora é quase verão, depois mete-se a campanha e depois as eleições [legislativas] e 2020 fica à porta”.

“Do lado do Governo, o que pedimos é que, se a decisão vier a existir, fique fechada o mais rápido possível para irmos a tempo de preparar os dossiês”, salientou o autarca.

“Até há pouco tempo não era tradicional as câmaras pagarem o que quer que seja de transportes, muito menos obrigações de serviço público. Mas o exemplo de Lisboa é um bom exemplo de como a Carris melhorou e muito. A STCP pode melhorar também e muito”, considerou.

Para o presidente da AMP, “garantir uma participação da gestão da STCP, não só no modelo atual, mas numa lógica de propriedade da empresa, permite outro tipo de flexibilidade”, nomeadamente alargar o campo das operações ou o reforço ou reorientação do serviço público atual.

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