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Prémio Santa Casa Neurociências 2015 atribuído a equipa do i3S

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O projeto premiado visa o desenvolvimento de uma estratégia inovadora para a recuperação e tratamento de lesões na medula.

Liderado por cientistas do Instituto de Engenharia Biomédica (INEB) – atualmente integrado no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto -, o projeto vencedor da edição 2015 do Prémio Santa Casa Neurociências / Prémio Melo e Castro vai receber 200 mil euros.
“COMBINE” é o nome da “estratégia regenerativa combinatória” desenvolvida pela equipa de Ana Paula Pêgo, investigadora responsável  e coordenadora do nBTT  – nanoBiomaterials for Targeted Therapies Group do INEB, para potenciar a regeneração dos neurónios que ficam danificados em traumas da espinal medula. Para tal, os investigadores vão tentar inibir duas substâncias produzidas pelo corpo que não deixam regenerar naturalmente os neurónios e, por outro lado, usar um gel que promove o crescimento dos neurónios.
O sistema proposto pela equipa do i3S – que envolve também o Nerve Regeneration Group do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), liderado por Mónica Sousa – recorre às mais avançadas técnicas no domínio da nanotecnologia e “será testado num modelo de LM clinicamente relevante em combinação com um protocolo de reabilitação concebido à semelhança dos atuais programas de reabilitação em prática clínica”. “A equipa está confiante de que irá atingir um resultado positivo com elevado impacto na melhoria da qualidade de vida dos lesionados medulares”, afirmou Ana Paula Pêgo.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) distinguiu ainda, com o Prémio Mantero Belard 2015, também no valor de 200 mil euros, um projeto liderado pelo investigador António Ambrósio, da Universidade de Coimbra, que vai estudar o potencial da retina como espelho das alterações cerebrais na Doença de Alzheimer através de um modelo animal e humano.
Os Prémios Santa Casa Neurociências são atribuídos desde 2013 e têm como objetivo promover o avanço científico nas áreas ligadas à recuperação e tratamento de lesões vertebro-medulares e ao tratamento de doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento. Na edição deste ano concorreram 202 cientistas de várias nacionalidades a trabalhar em Portugal.

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