Na sua 28.ª edição e no terceiro ano com duas categorias separadas, o prémio Dona Antónia Adelaide Ferreira “distingue duas mulheres portuguesas cujos valores pessoais e profissionais se identificam com o perfil da vida e obra de Dona Antónia Adelaide Ferreira, personalidade carismática e fundamental no desenvolvimento da marca Porto Ferreira”, referem os promotores do prémio estabelecido pelos descendentes de Antónia Adelaide Ferreira e pela Sogrape.
“O prémio Consagração de Carreira, atribuído a Teodora Cardoso, visa constituir uma homenagem a uma obra realizada e merecedora de inequívoco reconhecimento público; e o prémio Revelação, agora atribuído a Raquel Oliveira, pretende servir de estímulo a uma carreira com relevância nacional em fase de lançamento ou de desenvolvimento”, pode ler-se no comunicado sobre os prémios, cuja cerimónia decorreu esta segunda-feira no espaço Casa Ferreirinha, em Vila Nova de Gaia.
Teodora Cardoso é licenciada em Economia pelo Instituto Superior de Economia, tendo desempenhado funções no Banco de Portugal entre 1973 e 1992, ano em que passou a trabalhar para o Banco Português de Investimento, onde foi consultora da administração até 2008, de acordo com a biografia patente na página do CFP.
Raquel Oliveira, natural do Porto, lidera, desde 2012, o laboratório de dinâmica dos cromossomas no Instituto Gulbenkian de Ciência, onde recebeu uma bolsa ‘starting’ do Conselho Europeu de Investigação no valor de 1,5 milhões de euros depois de já ter ganhado uma bolsa de instalação da Organização Europeia de Biologia Molecular.
