
Apesar da promulgação do Orçamento do Estado, remetendo ao mesmo tempo o documento para fiscalização sucessiva do Tribunal Constitucional, Cavaco Silva afirmou ter dúvidas da «justiça na repartição dos sacrifícios», o que obriga o Governo a «pôr cobro a esta espiral recessiva, em que a redução drástica da procura leva ao encerramento de empresas e ao agravamento do desemprego». Apesar de algumas críticas dirigidas a Passos Coelho e o seu Governo, o Presidente da República defendeu que Portugal «não está em condições de se permitir juntar uma grave crise política à crise económica, financeira e social em que está mergulhado».