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Possível extinção da UEP leva direção da PSP a ponderar demissão

Possível extinção da UEP leva direção da PSP a ponderar demissão

Este documento prevê um esvaziamento de competências tal que a direção nacional da polícia estará a pensar em colocar os cargos à disposição. Na atual versão, o novo conceito prevê que a PSP passe a ser «uma força vocacionada para o policiamento de proximidade nas grandes cidades, privilegiando os programas especiais de policiamento comunitário». Referindo-se ao armamento e ao equipamento, o documento refere que «para a PSP deve ser individual e ligeiro e usado exclusivamente em missões policiais em meio urbano». A Rádio Renascença avança que «a hierarquia da PSP não vê outra maneira de ler esta referência senão a de que se prepara o fim da Unidade Especial de Polícia, da qual fazem parte o Grupo de Operações Especiais, o Corpo de Intervenção, o Centro de Inativação de Engenhos Explosivos, Grupo Cinotécnico e o Corpo de Segurança Pessoal». Este cenário deixa antever complicações ao nível da gestão da segurança em casos como jogos de futebol de alto risco, manifestações mais violentas ou operações de grande envergadura em bairros ditos problemáticos. O novo conceito estratégico de segurança e defesa nacional propõe que a GNR passe a ter a «responsabilidade no combate à criminalidade mais violenta e ao terrorismo, na protecção de pontos sensíveis, na vigilância e controlo de infra-estruturas críticas e responsabilidade nas principais vias de comunicação e fronteiras». Deste modo, a GNR disporá de meios multifuncionais para missões militares e policiais, incluindo armamento e equipamento mais robusto. O documento vem substituir a versão de 2003, resultado do esforço de uma comissão de 25 nomes, entre os quais Adriano Moreira, Severiano Teixeira, Jaime Gama e Ângelo Correia.

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